"Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim."
Carlos Drummond de Andrade
viernes, 21 de septiembre de 2007
Serafim Saudade
Suscribirse a:
Enviar comentarios (Atom)
1 comentario:
gostei.
voltarei. lerei.
beijos
Publicar un comentario