jueves, 27 de septiembre de 2007

O extermínio da adolescência


É só mais um ano que passa?

peixes verdes



"Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes!
E eu acreditava.
Acreditava, porque ao teu lado todas as coisas eram possíveis."

Eugenio de Andrade

em letra pequena

Em letra pequena cheiro o teu corpo e vejo os teus braços sussurrando nos meus
Em letra pequena grito....

Mas só em letra pequena,
é sempre em letra pequena que grito
e esfolo os joelhos para te fazer rir

isto das tecnologias da cabo de mim!

tentei, serio q sim! mas entre as 1000 passw, nomes de usuarios, mail e etc! perdi-me
no processo de por um video na net é demasiado complicado....Desisto!
Sim...assumo a derrota!

lunes, 24 de septiembre de 2007

ontem fui no "dancing"

Ontem, fui no “dancing” ao moog. Uma discoteca numa rua meio perdida do Raval.
Depois de negociar a entrada e demonstrar os nossos contactos, la entramos. É bem pequena. Entras e tens a sensação de que não há volta atrás, a partir de ai é uma linha continua. Na pista de baixo a musica é impossível, destrói qq tentativa de pensamento activo, alias, acho mesmo que os neurónios decidem parar um pouco. Mas num canto, do lado direito encontras umas escadas íngremes escuras com uma luz vermelha de presença q indica o caminho. Enquanto sobes vais chocando com gente e começas a ouvir uma musica que te recorda velhos tempos desde os 60s, 70s e 80s espanhóis da “movida” aos últimos 90s...tudo com um misto de kitch e foleiro “à brava” que não podes evitar começar a rir e logo te pões a donçar. Nisto, e no meio desta sala pequena cheia de fumo aos encontrões onde o DJ dava um show digno de uma bailarina profissional, começou a dar a musica de pulp “common people”. Não sou muito fan de Pulp, mas aquilo mexeu comigo… aqui vai!!!

(será que consigo agregar o video do youtube?!, isto do blog nao é nada facil!)

quem esta ai?


é no desmazelo dos costumes



É nos hábitos, nos costumes. É tb no dia a dia que vejo q não cá esta, é a tradição que se perde. o ritual do chegar, do chamar… É no desmazelo dos costumes que vejo que já não esta
A falta do dia a dia me perde, quase me transcende esta necessidade do quotidiano.
Começa a ser incomodo o chegar. É incomodo a ausência, a ausência da repetição dos gestos e das manhas.

viernes, 21 de septiembre de 2007

Serafim Saudade

"Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim."


Carlos Drummond de Andrade